Esta semana começou muito bem : na 2a. feira soube que uma grande amiga está grávida, e logo em seguida, na 3a. feira, soube que outro grande amigo está “grávido” também. Que alegria !

Para ambos, é a chegada do primeiro filho, e primeiro filho vem cheio de expectativas. Será menino ou menina ? Vai se parecer mais com o pai ou com a mãe ? Vai ser comilão até secar o leite, ou vai ser mais comedido ?

Lembro quando uma amiga estava grávida, quase na última semana de gestação e eu a perguntei : “Você está tranquila? Não está ansiosa ?”

A ansiedade a que eu me referia não era em relação às dores do parto, ou se o parto seria tranquilo – normal como ela queria – ou cesariana, caso fosse necessário.

A ansiedade era em relação ao frio na barriga, em relação a saber que a partir do momento em que aquele bebê viesse ao mundo, sua vida nunca mais seria a mesma… Agora existe um ser que depende de você, que ficará ligado a você “25 horas” por dia – nem que seja somente pelos 4 meses regulamentados pela licença maternidade.

E este ser que nasce te traz uma responsabilidade incrível, não só em relação á sua sobrevivência, mas em relação a cuidar de alguém que vai se transformar numa pessoa altamente influenciada por você.

Os filhos aprendem MUITO com os pais, que são seus modelos. Os filhos poderão ser calmos, se tiverem pais calmos. Poderão ser ansiosos, se os pais forem ansiosos. E assim por diante : insegurança, calor humano, sociabilidade… tantas coisas em que os pais são modelos…

Não faço aqui um tratado sobre a personalidade humana, mesmo porque existem várias teorias sobre isso, que se propõem a estudar quais são as características natas das pessoas e quais são as adquiridas do ambiente, assim como estudam como se desenvolvem nossos comportamentos e temperamentos.

O que quero ressaltar aqui é que se o filho for criado e tratado com muito amor, isto será tudo o que ele precisa para ser uma criança feliz. O filho quer atenção, pois é através desta atenção que demonstramos nosso carinho, nosso cuidado, nosso…amor.

Errar vamos mesmo, porque ninguém é perfeito. E o que é bom para você, pode não ser bom para ele. Mas mesmo atrás do erro, se houver uma intenção de acertar, isto é o que vai contar. E é por aí, por este caminho simples, que criaremos adultos fortes e saudáveis. Todo resto é mero detalhe.

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