Quando optei por trabalhar com Coaching Afetivo, meu objetivo era proporcionar às pessoas reflexão sobre sua vida afetiva, para que elas tivessem uma vida afetiva plena e feliz, com consciência de seus papéis e suas expectativas. Namorados e noivos me procuram frequentemente com a seguinte questão : devo me casar com meu parceiro ? Estou preparado (a) para este momento ?

Por casar, não quero dizer necessariamente casar no papel, mas simplesmente dividir um lar com a pessoa amada. Passar a viver com esta que é a pessoa que você escolheu para compartilhar sua vida, seus medos, seus sonhos, seus desejos… formar uma família, traçar metas e objetivos em conjunto, na certeza de que seu parceiro irá compartilhar de sonhos semelhantes.

E quando as pessoas se vêem nesse momento em suas vidas, muitas vezes têm dúvidas se a pessoa escolhida é a melhor pessoa para ela, se esta é a melhor decisão a tomar, se está na hora de transformar aquele namoro ou noivado num casamento tão sonhado.

No Processo de Coaching Afetivo para namorados e noivos estas questões são abordadas. O que ele/ela têm de especial, como vocês vêem a vida, quais as expectativas de cada um, como vocês encaram as diferenças, as dificuldades, os problemas… Todas estas questões são muito importantes, pois é de uma vida a dois que estamos falando.

E mais importante do que tudo isto, é a consciência de que não devemos ser dependentes do outro. A vida será partilhada, mas cada um deve manter sua individualidade. Existem projetos em conjunto e também projetos individuais, e isto traz um tempero para a relação. Como é bom conversar com o outro sobre seus projetos profissionais, sobre suas conquistas, suas dificuldades, sabendo que o outro está ali para lhe ouvir e lhe ajudar, lhe dar incentivo, segurança, amor, reconhecimento por suas características que fazem de você uma pessoa especial.

As dúvidas neste momento de transição são bem vindas. É importante nos colocarmos na condição de expectadores de nossas vidas antes de grandes decisões, para não corrermos o risco de mais tarde tomarmos decisões erradas simplesmente porque “deixei a vida me levar”. Um namoro ou noivado que se transforma em casamento é um percurso natural da vida, mas não deve ser automático. Deve ser avaliado também, e isto quer dizer que pode haver um olhar emocional e também racional sobre aquela decisão.

Exemplos de casamentos desfeitos não faltam e os motivos são muitas vezes previsíveis : “eu não sabia que minha sogra iria influenciar tanto meu marido”, ou “ele continua gostando de ir pro bar todos os dias”, ou “ela gasta demais e não tem noção do quanto me esforço no meu trabalho”, ou “ela não cozinha, não cuida da casa, não se preocupa com as crianças como eu gostaria”, e assim sucessivamente, num mar infinito de possibilidades.

Ao se aproximar de um casamento, de uma decisão importante como com quem partilhar sua vida, avalie todos os aspectos. Isto é muito importante. E não se esqueça de que você tem as rédeas de sua vida.

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